Quais locais evitar em um apocalipse zumbi?

Locais para evitar em um apocalipse zumbi

Veja quais são os locais que você deve evitar:

Grandes cidades: perigo constante

As metrópoles são os piores lugares para se estar durante um apocalipse zumbi. Com milhões de habitantes, uma cidade grande se transformaria rapidamente em um epicentro de infecção. Supermercados, shoppings e hospitais seriam os primeiros locais a serem invadidos por zumbis e por humanos desesperados.

Além disso, o colapso da infraestrutura urbana tornaria tudo mais perigoso: sem eletricidade, sem água encanada e com ruas bloqueadas por carros abandonados, a mobilidade seria quase impossível.

E pior: prédios altos podem se tornar prisões sem saída, especialmente se hordas de mortos-vivos cercarem as saídas. Se você estiver em uma cidade grande quando o caos começar, sua prioridade deve ser escapar para áreas menos populosas o mais rápido possível.

Hospitais e postos de saúde: onde o perigo já está presente

Pode parecer contraditório, mas hospitais são um dos piores lugares para se refugiar durante um surto zumbi. Esses locais seriam os primeiros a receber infectados, tornando-os extremamente perigosos. Além disso, hospitais abrigam doenças, sangue contaminado e pessoas em estado crítico que podem se transformar a qualquer momento.

Muitos sobreviventes podem ter a ideia de buscar medicamentos ou equipamentos médicos, mas o risco de encontrar corredores cheios de zumbis é altíssimo. Se você precisar de suprimentos médicos, considere farmácias menores ou clínicas afastadas, sempre com cautela.

Shopping centers: um banquete de zumbis

Shopping centers são cheios de recursos: comida, roupas, eletrônicos e até áreas de lazer. No entanto, assim como os supermercados, esses locais seriam alvos óbvios de saqueadores e zumbis. A arquitetura aberta e os múltiplos acessos dificultam defender um shopping contra hordas de mortos-vivos.

Além disso, a falta de ventilação natural e de fontes de água potável tornariam a sobrevivência a longo prazo inviável. Se você precisar de suprimentos, opte por lojas menores em bairros residenciais, onde o risco é menor.

Aeroporto e estações de trem: rotas de fuga ou armadilhas fatais?

Locais de transporte em massa, como aeroportos e estações de trem, podem parecer boas opções para fugir rapidamente de uma área infectada. No entanto, esses lugares seriam caóticos no início de um apocalipse, com milhares de pessoas desesperadas tentando embarcar em qualquer meio de transporte disponível. O risco de contaminação seria enorme, e os zumbis poderiam facilmente se espalhar em meio à multidão.

Além disso, se o sistema de transporte entrar em colapso (como trens descarrilando ou aviões caindo), esses locais se tornariam zonas de morte. Se você precisar viajar, evite rotas óbvias e prefira estradas secundárias ou rotas menos movimentadas.

Supermercados: recursos atraem zumbis e humanos perigoso

Um supermercado cheio de comida parece um ótimo lugar para estocar suprimentos, mas é também um dos locais mais perigosos. Nos primeiros dias de um apocalipse, esses estabelecimentos seriam alvos de saques intensos, atraindo tanto zumbis quanto humanos violentos.

Além disso, a maioria dos alimentos perecíveis estragaria em poucas semanas sem refrigeração, tornando o local inútil para sobrevivência a longo prazo. Se precisar de comida, prefira mercados menores, depósitos ou até mesmo fazendas abandonadas, onde o risco de confrontos é menor.

Delegacias e quartéis: proteção ou alvo prioritário?

Muitas pessoas pensam que delegacias e quartéis militares seriam refúgios seguros devido às armas e da possível presença de autoridades. No entanto, esses locais também seriam alvos prioritários em um cenário de colapso. Zumbis podem ser atraídos por tiros e gritos, e humanos desesperados podem tentar invadir esses lugares para obter armamento.

Além disso, se as forças de segurança entrarem em colapso, esses locais podem se tornar redutos de grupos armados perigosos. Se você buscar proteção, considere locais menos óbvios e mais fáceis de defender.

Conclusão: o melhor refúgio é o menos óbvio

Em um apocalipse zumbi, a regra mais importante é: evite lugares que naturalmente atraiam multidões. Quanto mais isolado e discreto for seu esconderijo, maiores serão suas chances de sobrevivência. Zonas rurais, casas afastadas em colinas ou até mesmo ilhas podem ser opções muito mais seguras do que centros urbanos.

Lembre-se: os zumbis são perigosos, mas os humanos desesperados podem ser ainda piores. Escolha sabiamente, mantenha-se em silêncio e esteja sempre preparado para se mover rapidamente. Sobreviver não é só sobre força—é sobre inteligência e planejamento.

Leia "O Voo da Mosca"

O Voo da Mosca é uma coletânea de dramas pós-apocalípticos de zumbis que narra cinco histórias distintas ambientadas no mesmo universo, mas em momentos diferentes.

Contos desta coletânea: Puberdade (inédito) - Olhos Mágicos - Passagem - Terraço - Paradigma (inédito)

Nessa obra, os 'corpos amarelos' — como são chamados os seres transformados — não são a maior ameaça. As histórias exploram o entendimento das relações humanas e sociais, laços familiares e afetivos, identitarismo, conflitos, sacrifícios diante de uma nova realidade, traumas e relações de poder.

Começando por Puberdade, o início da adolescência é reimaginado no instante zero do caos, trazendo incertezas e a descoberta de um mundo novo, onde crescer significa lutar contra monstros visíveis e aqueles que não são vistos, mas sentidos.

Olhos Mágicos também parte do momento zero e explora os mistérios do que enxergamos e do que escolhemos ignorar, testando as noções de confiança e paranoia.

Em Passagem, acompanhamos a jornada de dois amigos inseparáveis dez anos após o início da pandemia. A travessia entre vida e morte é uma linha tênue, onde cada decisão pode ser a última. Um chamado para a aventura traz novos conflitos, testes, um novo aliado e inimigos jamais vistos.

No conto Terraço, a subida de uma escadaria em um prédio pode mudar convicções, testando os limites físicos em um espaço fechado e os limites psicológicos do sobrevivente. Ali, uma simples cobertura de prédio se transforma em palco de conflitos internos e externos.

Por fim, Paradigma conclui a coletânea com os recorrentes questionamentos de um jovem sobre tudo o que se acreditava saber sobre o apocalipse e sobre si.

Em O Voo da Mosca, o leitor será desafiado a refletir sobre o comportamento humano em situações extremas e inesperadas. Cada conto é parte de um quebra-cabeça sombrio, onde os corpos amarelos podem ser o menor dos problemas. Prepare-se para uma leitura visceral, repleta de tensão psicológica e surpresas devastadoras.

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